Pintura Automotiva Curitiba e São José dos Pinhais – Defeitos que “pintam” na repintura

O Grupo Foggiatto Traz até você algumas dicas que você deve saber na hora de pintar seu Veiculo.

Algumas medidas especiais devem ser tomadas quando se faz a repintura de um veiculo.

Um serviço mal executado pode ocasionar uma série de defeitos, muitos só são percebidos depois de terminado o trabalho, e um grande prejuízo para o profissional. Lembre-se que, no caso da repintura, qualquer defeito que surja só é eliminado repetindo-se todo o trabalho, desde o começo. Um detalhe importante que deve ser alvo de constante preocupação é o referente a tonalidade da repintura. Os fabricantes de tintas sempre procuram conscientizar o pintor automotivo da importância da técnica do alongamento. Segundo os técnicos do setor, o profissional que não executar essa técnica certamente estará fora do mercado, em breve. Embora os proprietários de oficina e os próprios profissionais de repintura achem que o alongamento serve apenas para se gastar mais tinta, é preciso saber que isso não é verdade. Hoje, existem algumas adequações de pigmentos que, sem o alongamento, fica quase impossível pintar uma peca com o mesmo angulo de incidência da tinta – a nova e a original. alongamento consiste em preparar e pintar, alem da peça que está sendo recuperada, também as peças que ficam ao seu lado. No caso crie uma porta, por exemplo, é necessário que se prepare a lateral e pára-lama, fazendo o lixamento com uma lixa fina e que, no processo de pintura, o pintor alongue a pulverização da tinta para esses componentes também. Depois, a aplicação do verniz deve ser feita por completo (porta, lateral e pára-lama).

O que observar :

Quando um veiculo chega na oficina para ser repintado, o profissional deveria observar os seguintes aspectos:

– Em primeiro lugar, ele deve fazer uma limpeza geral da lataria do veiculo para eliminar os resíduos dos processos de cristalização (espécie de polimento, feito em postos e lava-rápidos). Essa limpeza deve ser feita com soluções desengraxantes, especialmente as hidrossolúveis que, embora mais lentas para secar, propiciam melhor retirada do silicone usado na cristalização. Se isto não for feito, podem ocorrer problemas na hora da aplicação da tinta com o surgimento de crateras (conhecidas como olhos de peixe) e, posteriormente, com o desplacamento das camadas de tinta.

– Em seguida, faz-se o lixamento, o desbaste e a aplicação de massa de poliéster, observando sempre o processo de secagem especificado pelo fabricante para cada produto utilizado.

– Todos os fabricantes de tintas aconselham que nos reparos se utilize sempre a mesma marca de tinta original.

– O profissional da repintura deve comprar sempre os seus produtos de fornecedores confiáveis, porque os fabricantes estão repassando cada vez mais responsabilidade para o seu distribuidor, inclusive no que diz respeito ao atendimento técnico.

– É preciso ter um cuidado muito especial também na escolha das granas da lixa utilizada. Os técnicos dos fabricantes de tintas garantem que, na hora de se fazer a aplicação do primer de poliuretano, a granatura da lixa pode ser determinante na qualidade do trabalho final. Se for utilizada uma lixa com granatura excessiva, a aparência final da repintura ficará comprometida com o aparecimento de riscos.
– Preparada a superfície, com massa e primer de poliuretano, deve-se utilizar um produto de controle de lixamento sobre o primer. Esse produto é uma solução de celulose que serve de guia visual, evidenciando os locais onde o lixamento não foi feito adequadamente. Antigamente, esse controle era feito só com o tato das mãos do repintor. Com os produtos mais lisos e aprimorados, isso já não é mais possível.

– Deve-se prestar atenção também na questão da tonalidade das tintas originais. Hoje, os veículos saem de fábrica com nuances de tintas (tipo branco 1, branco 2 etc.) que devem ser seguidas na hora da repintura, para evitar diferenças visualmente desagradáveis de tonal idades.

– Para evitar problemas, o pintor deve sempre fazer um teste com a tinta, numa pequena chapa, antes de iniciar a pintura do veículo propriamente dito. Isso pode evitar grandes gastos desnecessários, porque depois de cometido o erro na escolha da tonalidade da tinta a única solução é fazer todo o trabalho de novo.

– Depois de pintado o veículo, vem a aplicação do verniz. existem dois tipos de vernizes: o de poliuretano normal e o de altos sólidos. Para as oficinas que possuem alguns recursos como, por exemplo, um painel de irradiação ou uma estufa, aconselhamos o uso do verniz de altos sólidos. Os que não tem, pelo menos um desses recursos, devem aplicar apenas o verniz normal.

– O tipo de pistola usado também influi decisivamente na qualidade da repintura. Os tipos tradicionais podem ocasionar até 70% de perda do spray, que vai para o ar da oficina, empoeirando todo o ambiente de trabalho e até prejudicando a saúde do profissional. Estas pistolas precisam, em geral, de 45 a 60 libras de pressão de trabalho. As pistolas mais modernas trabalham com baixa pressão e alto volume de tinta, apresentando uma perda de apenas 30% do produto aplicado.

Defeitos mais comuns

Diferença de tonalidade:

Acontece quando a repintura apresenta uma tonalidade diferente da pintura original. Causas: A pintura original, com o tempo de uso do veiculo, pode apresentar variações, sofrendo alteração de coloração por ação da natureza e/ou por mau trato. Com isso, é preciso adequar a tonalidade da cor na hora da repintura. É preciso saber, no entanto, que o modo de aplicação da tinta também influencia na sua tonalidade final. ()s problemas mais freqüentes são: Uso de tinta com baixa viscosidade (fina) ou com alta viscosidade (grossa). Falta de ajuste da pressão do ar, vazão da tinta, velocidade de aplicação e distancia entre a pistola de pulverização e a superfície a ser pintada. – Numero inadequado de demãos aplicadas – o excesso ocasiona tonalidade mais escura; a escassez, tonalidade mais clara. Correção: Utilizar a tinta de maneira correta, seguindo as instruções do fabricante. Mexer bem a tinta ante de usá-la é fundamental para evitar os problemas de tonalidade. Pintar, primeiramente, um pequeno pedaço de chapa c compará-lo com a cor do carro, também pode ajudar.

Escorrimento:

A tinta forma acúmulos em forma de cordão (conhecidos como macarrão). Causas: – Aplicação com a pistola de pulverização muito próxima da superfície a ser pintada e com movimentos muito lentos. Excesso de tinta com alta viscosidade (grossa) . – Uso de thinners/solventes inadequados. Correção: Aguardar a secagem completa, lixar as partes afetadas, preparar a superfície e repintar tudo corretamente, conforme as instruções do fabricante descritas na embalagem do produto.

Falta de aderência:

A tinta se destaca da superfície pintada, em forma de placas. Causas: – Limpeza incorreta da superfície a ser pintada. – Falta de lixamento da pintura original. – Uso de thinners/solventes não recomendados pelos fabricantes de tintas. Correção: Remover as camadas soltas e refazer o trabalho conforme instruções da embalagem do produto. Cratera (olho de peixe) : Ausência de tinta em determinados pontos por causa da existência de impurezas na superfície a ser pintada. Causas: – Limpeza inadequada.- Uso de ceras polidoras que contenham silicone. Contaminação por silicone ou substâncias graxas. – Presença de óleo no compressor. – Cristalização da superfície a ser pintada. Correção: Decapar (raspar) as partes afetadas, preparar a superfície e repintar corretamente, conforme instruções dos fabricantes de tintas.

Fonte: arprex.com.br

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